ZENIT - O mundo visto de Roma

23/05/2011

Encontro espacial do Papa promove aliança fé-ciência

Em uma conexão com a Estação Espacial, pede paz e respeito ao meio ambiente

CIDADE DO VATICANO, domingo, 22 de maio de 2011 (Zenit.org) - A conversa que Bento XVI teve nesse sábado com os astronautas da Estação Espacial Internacional serviu para ilustrar a necessidade de uma aliança entre fé e ciência a serviço da paz.

Uma paz, coincidiram tanto o Papa como a tripulação, que será promovida por um autêntico respeito ao meio ambiente e seus recursos, graças ao progresso da ciência e à responsabilidade que oferece a fé em Deus Criador, que deu ao homem o “planeta azul”.

Foi um acontecimento histórico, não só porque era a primeira vez que um bispo de Roma falava via satélite com astronautas no espaço, mas porque nesta ocasião, diferentemente do que sempre sucede, quem traçou o diálogo foi o próprio pontífice.

O Papa encontrava-se na Sala Foconi do Palácio Apostólico Vaticano, enquanto que na Estação Espacial se agruparam diante de uma câmara dois tripulantes.

No encontro, que aconteceu com motivo da última missão da nave espacial Endeavour, o Santo Padre podia ver os astronautas em uma TV. Já eles só podiam ouvir a voz do Papa.

A conversa baseou-se em cinco perguntas colocadas pelo Papa aos astronautas, sobre fé, ciência e ética, às quais intercalou referências afetuosas às vicissitudes familiares, em ocasiões dramáticas, de seus ouvintes no espaço exterior.

Em sua primeira pergunta aos astronautas, Bento XVI quis saber: “Quando vocês contemplam a terra daí de cima, perguntam-se como vivem aqui embaixo as nações e as pessoas ou como a ciência pode contribuir para a causa da paz?”

Mark Kelly respondeu que do espaço não se vêem fronteiras entre os países, que em muitas ocasiões foram motivo de violência, e que a dimensão científica da missão espacial poderia ser uma contribuição à paz.

“Na terra a gente briga por energia; no espaço, utilizamos a energia solar, e na estação espacial temos reservas de combustível – disse o astronauta –. A ciência e a tecnologia que aplicamos na estação para desenvolver a energia solar nos dá praticamente uma quantidade ilimitada de energia. E se algumas destas tecnologias pudessem se adaptar mais à Terra, talvez pudéssemos reduzir um pouco essa violência”.

O Papa sublinhou a “responsabilidade que todos temos ante o futuro de nosso planeta”, recordando “os sérios riscos enfrentados pelo meio ambiente e a sobrevivência das futuras gerações. Os cientistas nos dizem que devemos ter cuidado e que do ponto de vista ético temos de educar nossas consciências”.

O astronauta Ron Garan afirmou: “é indescritivelmente belo o planeta que nos foi dado”, mas “é frágil”.

O Papa perguntou aos astronautas se do espaço eles dirigiam sua oração a Deus. O astronauta italiano Roberto Vittori disse: “sim, rezo: rezo por mim, por nossas famílias, por nosso futuro”.

(Jesús Colina)

FONTE: ZENIT

14/05/2011

48° Dia Mundial de Oração Pelas vocações - 15 de maio de 2011

"É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar, paroquial e associativo, sobretudo os adolescentes e os jovens – como Jesus fez com os discípulos – para maturarem uma amizade genuína e afetuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras; para compreenderem que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos; para viverem a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações. «Propor as vocações na Igreja local» significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida."
Papa Bento XVI - Leia mais...



Pe. Paulo Ricardo: "Orientação a um homossexual"




06/05/2011

É preciosa e vivificante a cruz de Cristo

Dos Sermões de São Teodoro Estudita

(Oratio inadorationem crucis: PG99,691-694.695.698-699) (Séc.IX)

Ó preciosíssimo dom da cruz! Vede o esplendor de sua forma! Não mostra apenas uma imagem mesclada de bem e de mal, como aquela árvore do Paraíso, mas totalmente bela e magnífica para a vista e o paladar.

É uma árvore que não gera a morte, mas a vida; que não difunde as trevas, mas a luz; que não expulsa do Paraíso, mas nele introduz. A esta árvore subiu Cristo, como um rei que sobe no carro triunfal, e venceu o demônio, detentor do poder da morte, para libertar o gênero humano da escravidão do tirano. Sobre esta árvore o Senhor, como um valente guerreiro,ferido durante o combate em suas mãos, nos pés e em seu lado divino, curou as chagas dos nossos pecados, isto é, curou a nossa natureza ferida pela serpente venenosa.

Se antes, pela árvore, fomos mortos, agora, pela árvore, recuperamos a vida; se antes, pela árvore, fomos enganados, agora, pela árvore, repelimos a astúcia da serpente. Sem dúvida, novas e extraordinárias mudanças! Em vez da morte, nos é dada a vida; em lugar da corrupção, a incorrupção; da vergonha, a glória. Não é sem razão que o Apóstolo exclama: Quanto a mim, que eu me glorie somente na cruz do Senhor nosso, Jesus Cristo. Por ele, o mundo está crucificado para mim, como eu estou crucificado para o mundo (Gl 6,14). Pois aquela suprema sabedoria que floresceu na cruz, desmascarou a presunção e a arrogante loucura da sabedoria do mundo; toda a espécie de bens maravilhosos que brotaram da cruz, extirparam inteiramente a raiz da maldade e do pecado.

Já desde o começo do mundo, houve figuras e alegorias desta árvore que anunciavam e Indicavam realidades verdadeiramente admiráveis. Repara bem, tu que sentes um grande desejo de saber: Não é verdade que Noé, com seus filhos e esposas, e os animais de toda espécie, escapou da morte do dilúvio, por ordem de Deus, numa frágil arca de madeira?

E o que dizer da vara de Moisés? Não era figura da cruz quando transformou a água em sangue, quando devorou as falsas serpentes dos magos, quando separou as águas do mar como poder do seu golpe, quando as fez voltar ao seu curso normal, afogando os inimigos e salvando aqueles que eram o povo de Deus?

Símbolo da cruz foi também a vara de Aarão, quando se cobriu de folhas num só dia para indicar quem devia ser o sacerdote legítimo. Abraão também prenunciou a cruz, quando colocou seu filho amarado sobre o feixe de lenha. Pela cruz, a morte foi destruída e Adão recuperou a vida. Pela cruz, todos os apóstolos foram glorificados, todos os mártires coroados e todos os que crêem, santificados.

Pela cruz, fomos revestidos de Cristo ao nos despojarmos do homem velho. Pela cruz, nós, ovelhas de Cristo, fomos reunidos num só rebanho e destinados às moradas celestes.

05/05/2011

O dom do Novo Testamento concedido como herança


Quinta-feira da 2a Semana da Páscoa

Dos Tratados de São Gaudêncio, bispo de Bréscia
(Tract. 2: CSEL 68,30-32) (Séc. V)

O sacrifício celeste instituído por Cristo é verdadeiramente um dom do Novo Testamento concedido como herança; é o dom que ele nos deixou como garantia da sua presença, na noite em que foi entregue para ser crucificado. Este é o viático da nossa peregrinação. E o alimento que nos sustenta nos caminhos desta vida até o dia em que, partindo deste mundo, formos ao encontro do Senhor. Pois ele mesmo disse: Se não comerdes a minha carne e não beberdes o meu sangue, não tereis a vida em vós (cf. Jo 6,53).

Ele quis efetivamente com seus dons permanecer junto de nós; quis que as almas, remidas com o seu sangue precioso, se santificassem continuamente pelo memorial de sua Paixão. Por esse motivo, ordenou aos seus discípulos fiéis, constituídos como primeiros sacerdotes de sua Igreja, que sem cessar celebrassem estes mistérios da vida eterna. Necessário, portanto, que estes sacramentos sejam celebrados por todos os sacerdotes em cada Igreja do mundo inteiro, até que Cristo desça novamente dos céus. Deste modo, tanto os sacerdotes como todo o povo fiel, tendo diariamente ante Os olhos o sacramento da Paixão de Cristo, tomando-o nas suas mãos e recebendo-o na boca e no coração, guardem indelével a memória de nossa redenção.

Com razão se considera o pão como uma imagem inteligível do Corpo de Cristo. De fato, assim como para fazer o pão é necessário reunir muitos grãos de trigo, transformá-los em farinha, amassar a farinha com água e cozê-la ao fogo, assim também o Corpo de Cristo reúne a multidão de todo o gênero humano e o leva à perfeita unidade de um só corpo por meio do fogo do Espírito Santo.

Cristo nasceu pelo poder do Espírito Santo. E porque convinha que nele se cumprisse toda a justiça, penetrou nas ;íguas do batismo para santificá-las, e saiu do rio Jordão cheio do Espírito Santo que tinha descido sobre ele em forma de pomba. O evangelista dá testemunho disso dizendo: Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão (Lc 4,1).

Do mesmo modo, o vinho do seu sangue, proveniente de muitos cachos, quer dizer, feito das uvas da videira por ele plantada, espremido no lagar da cruz, fermenta por si mesmo em amplos recipientes que são os corações dos fiéis. Todos vós, pois, que fostes libertados do Egito e do poder do Faraó, isto é, do demônio, recebei com santa avidez de coração junto conosco, este sacrifício pascal portador de salvação. E assim, sejamos santificados até o mais íntimo de nosso ser por Jesus Cristo nosso Senhor, que cremos estar presente em seus sacramentos. Seu poder inestimável pernianece por todos os séculos."

04/05/2011

Exorcista espanhol defende carismas


"Vídeo inédito do Pe. José A. Fortea falando a respeito do dom de línguas e do movimento carismático católico. O padre pede respeito ao movimento e comenta que, sim, os carismas são armas eficazes no combate ao demônio"

Fonte: O POSSIVEL E O EXTRAORDINÁRIO


02/05/2011

"Spiritus Dei" (2010), o disco do grupo pop formado por padres franceses




Foi lançado em 2010 o disco do grupo musical francês Les Pretes, “Spiritus Dei”. O grupo pop é composto por dois padres e um seminarista e são o femômeno musical do ano na França, com mais de 500 mil cópias vendidas e uma estréia já na Top 50 e dezenas de concertos com ingressos esgotados.

O disco é muito singular e atemporal, uma viagem a um universo encantado onde se misturam coros, arcos e sons de hoje, um universo que parece ser feito sob medida para as três vozes que trasmitem muita força e emoção, com mensagens de amor e generosidade. O grupo Les Pretes nasceu em 2009, idéia de Jean-Michel Di Falco, bispo de Gap, inspirato pelo fenômeno irlandês "The Priests" e da necessidade de arrecadar fundos para construir uma igreja na própria diocese e ajudar uma escola em Madagascar.

O resultado você confere no vídeo que abre o post, com as vozes do Padre Jean Michel Bardet, Padre Charles Troesch e do seminarista Dinh Nguyen Nguyen.

FONTE

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