ZENIT - O mundo visto de Roma

22/11/2011

Campanha: "Ciência não é contra religião"

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Cantai a Deus com arte e com júbilo!


Dos Comentários sobre os Salmos, de Santo Agostinho, bispo - (Ps 32, sermo 1,7-8: CCL 38,253-254)-(Séc.V).

Cantai a Deus com arte e com júbilo

"Louvai o Senhor com a cítara, na harpa de dez cordas Salmodiai! Cantai-lhe um cântico novo! (Sl 32,2.3). Despojai-vos da velhice; conhecestes um cântico novo! Novo homem, nova aliança, novo cântico. O cântico novo não pertence aos homens velhos. Somente o aprendem os homens novos, renovados da velhice pela graça e já pertencentes à nova aliança, que é o reino dos céus. Por ele anseia todo o nosso amor e canta um cântico novo. Cante o cântico novo não a língua, mas a vida.

Cantai-lhe um cântico novo, cantai bem para ele! Alguém pergunta como cantar para Deus. Canta para ele, mas não cantes mal. Ele não quer que seus ouvidos sejam molestados. Cantai bem, irmãos. Diante de um musicista de bom ouvido, dizem-te para cantar de modo que lhe agrade. Ora se não foste instruído na arte musical, temes cantar para não desagradar ao artista.

Não sabendo que és ignorante, ele te repreenderá. Quem se oferecerá para cantar bem a Deus, a ele que de tal modo julga o cantor, de tal modo examina tudo, de tal modo sabe escutar? Quando poderás apresentar um canto com tanta arte que absolutamente em nada desagrades aos ouvidos perfeitos?

Eis que ele te dá um modo de cantar: não procures palavras, como se pudesses explicar aquilo com que Deus se deleita. Canta na jubilação. É isto cantar bem para Deus, cantar na jubilação. O que é cantar no júbilo? Escuta, não se pode expressar por palavras aquilo que se canta no coração. De fato, aqueles que cantam seja na ceifa, seja na vinha, seja em qualquer outro trabalho cheio de ardor, começam com palavras de cantigas a exultar com alegria; depois, a alegria é tanta que já não podem dizê-la, então abandonam as sílabas das palavras e deixam-se levar pelo som do júbilo.

Júbilo é um som a significar que do coração brota algo impossível de se expressar. E quem merece esta jubilação, a não ser o Deus inefável? É inefável o que não podes falar. E se não o podes falar e não deves calar-te, o que te resta senão jubilar? Alegre-se o coração sem palavras, e a imensidão das alegrias não conheça o limite das sílabas. Cantai para ele com arte e com júbilo (cf. Sl 32,3)."


10/11/2011

Garoto de 04 anos celebrando a missa

5ª CAMINHADA PELA PAZ EM JUAZEIRO


Começa nesta quinta-feira (10) em Juazeiro, a Novena pela Paz, que prossegue até o dia 18 de novembro em diversos bairros da cidade. As nove noites de oração em preparação à 5ª Caminhada pela Paz vão trazer reflexões sobre como as famílias podem combater as drogas. A primeira celebração será na paróquia Santa Teresinha, no bairro Piranga, com início às 19h30. Os meios de comunicação são os convidados de honra desta noite. as demais noites de celebração  acontecerão no mesmo horário
Para tratar sobre o enfrentamento das drogas na família, as Missas contarão com a presença da Polícia Militar. “Militares especializados no tema estarão conosco a cada noite, ajudando pais e mães a descobrir caminhos de diálogo com os filhos sobre drogas e violência. Haverá palestras sobre o assunto”, informou padre José Filipe, coordenador da novena e da Caminhada pela Paz.
Passaremos pelos principais bairros de Juazeiro e também pelo distrito de Carnaíba do Sertão. É a primeira vez que a novena vai ao interior da cidade. Nossa convocação é para que todo juazeirense possa se comprometer no combate às drogas e participe da 5ª Caminhada pela Paz, no dia 19”, explica.
A 5ª Caminhada pela Paz, com o tema “Paz sim, drogas e violência não!”, terá a presença do padre cantor Robson de Oliveira, do Santuário Pai Eterno. O evento começará às 17h na orla nova, com missa transmitida para todo o Brasil pela Rede Vida de televisão. Logo após, o público sairá em caminhada, finalizando com show da banda católica de humor Doidin de Deus (DDD).


04/11/2011

12 dicas para superar as dificuldades na oração

Certa vez eu pedi que uma turma de estudantes universitários avaliasse suas vidas espirituais numa escala de 1 a 10. A maioria foi muito rígida, de modo que deram a si mesmos 5 ou menos. Então eu perguntei: “como você descreveria o seu relacionamento com Deus?” E, novamente, a maioria não foi tão positiva. Estes eram católicos bons e devotos.

A maioria dos comentários da turma dizia respeito a dificuldades na oração. Por que temos tais dificuldades?

Simples – porque somos humanos. Porém, antes de eu dar algumas dicas de como superar tais dificuldades, devemos falar sobre porquê rezar.

São Paulo escreve:

Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, no Espírito (Efésios 6, 18)

Paulo não só sugere, mas nos exorta a rezar “no Espírito” e “em toda circunstância”. Se estamos dispostos a seguir este ensinamento, devemos fazê-lo por amor, não por mera obediência. Mas,  em que situação nos encontramos para ir de encontro a este grandioso chamado?

Ele escreve em outra epístola:

Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. (Romanos 8, 26)
Não somos capazes de fazer isso sozinhos.  O Espírito Santo faz por nós o que não conseguimos fazer em nossa oração. Isto é vital, pois a oração é algo essencial para o sucesso. No entanto, vale esclarecer, sucesso aos olhos de Deus, o que é bem diferente do sucesso pelos parâmetros do mundo. O mundo diz que sucesso é dinheiro, fama, poder, posses, prazer, etc. Mas, a ideia divina de sucesso se chama santidade – ou seja – ser o tipo de pessoa que Deus quer que eu seja. Em outras palavras, sucesso = cumprir os planos que Deus tem para você. A oração é indispensável na realização desse processo.

Em seu Evangelho, Lucas escreve:

Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo. (Lucas 18, 1)

Devemos fazer da oração o centro de nossas vidas. Não se trata de uma escolha para nós cristãos. Porém, é necessário ter perseverança e fé para edificar uma vida de oração. Assim, com isso em mente, você deve se perguntar: por que um cristão descuidaria de sua vida de oração e o que podemos fazer quanto a isso?

7 RAZÕES PORQUE DESCUIDAMOS DA NOSSA VIDA DE ORAÇÃO

  1. Desencorajamento: às vezes não sabemos o que dizer, como rezar, o que fazer. Às vezes nos sentimos cansados, indispostos ou apenas não temos vontade de rezar.
  2. Dúvida: estaria Deus realmente aí? Ele pode me ouvir? Ele se importa comigo, ainda que exista? A oração realmente tem algum valor?
  3. Impaciência: as orações parecem que ficam indo eternamente para o céu tendo apenas o silêncio como resposta. Quando Deus me responderá?
  4. Tentações: é facílimo rezar quando você não é internamente desafiado pela tentação, porém quando as tentações aparecem, torna-se um verdadeiro martírio.
  5. Preguiça: às vezes simplesmente desistimos ou nunca estabelecemos hábitos que possam nos sustentar nos tempos difíceis ou nas ocupações da vida moderna.
  6. Aridez: Deus parece distante e a oração se torna entediante. Isto pode ocorrer a qualquer momento.
  7. Problemas físicos, mentais e espirituais: quando sofremos, é difícil rezar, pois às vezes desejamos que um Deus amoroso faça este sofrimento parar.

12 DICAS PARA SUPERAR AS DIFICULDADES NA ORAÇÃO

  1. Frequente os sacramentos: se você puder ir à missa diariamente, você haverá dobrado o acesso ao maior presente dado à humanidade. Agora, confesse-se pelo menos uma vez ao mês e você alcançará milhares de outras graças. Ponha estes compromissos num calendário e assim você não se esquecerá deles.
  2. Busque desenvolver os bons hábitos : você deve ser capaz de confiar que os seus hábitos irão te ajudar e não te atrapalhar na oração. O desenvolvimento de um bom hábito leva pelo menos 66 dias (ou mais) para se consolidar. Então, se você puder se comprometer numa rotina de oração por 2 meses, você logo começará a fundar a base dos hábitos de oração saudáveis.
  3. Experiência conta: você talvez precise de alguém que seja mais objetivo que você para avaliar como vai a sua vida de oração e como o Espírito Santo está agindo. Um diretor espiritual é indispensável para o bom êxito, mas se você acha que ainda não está preparado, até mesmo ter um bom amigo para conversar pode ser de grande valia.
  4. Tente diferentes tipos de oração: todos nós temos diferentes gostos no quesito oração, exatamente como a maioria das coisas na vida. Dessa forma, tente diferentes tipos de oração e veja qual funciona melhor para você. Uma recomendação: não desista tão cedo de um determinado tipo de oração. Pode levar algum tempo para descobrir se será boa ou não.
  5. Jejue regularmente: há um enorme poder no jejum. Podemos ver isso nas Escrituras quando Jesus pede que seus discípulos façam o mesmo. Quando desenvolvemos um maior controle dos desejos do nosso corpo, podemos orar melhor.
  6. Supere as distrações: uma maneira fácil de se superar as distrações é não dando asas a elas. Uma vez que você se dá conta de que algo te distrai, redirecione o seu coração e volte-se novamente para a oração em vez de examinar a distração. Este ato simples é a forma mais fácil de se vencer as distrações.
  7. Não complique a oração: na maioria das vezes nós complicamos algo que deveria vir naturalmente para nós. Fomos feitos para a comunhão com Deus. A oração é puramente um direcionamento da mente e do coração para Deus. Se nós complicamos demais a oração, nunca poderemos  ir além do acidental.
  8. Aridez é algo bom para nós: orações entediantes são como um presente de Deus. Sim, demoramos muito para ter consolações na oração. Exatamente como uma criança tem que esperar a hora certa de comer doces. Esta negativa é difícil, mas saudável para nós. É na aridez que nossa fé é provada e fortificada.
  9. Peça humildade: Na medida que somos humildes, deixamos o poder da graça de Deus crescer nas nossas vidas. Sem humildade na oração, Deus não é capaz de nos alcançar, pois não temos espaço interior para Ele.
  10. Trabalhe no entendimento de Deus e de si mesmo: talvez eu não possa enfatizar este ponto o bastante. Muitos de nós lutamos para entender como um Deus perfeito poderia nos amar e querer um relacionamento conosco. Porém, isto se dá por causa das nossas percepções distorcidas da nossa própria dignidade e do modo como Deus nos ama incondicionalmente.
  11. Silêncio: Nossas vidas modernas são preenchidas com barulho. Precisamos silenciar-nos para ouvir a Deus – tanto externa quanto internamente.  Encontre um lugar tranquilo e calmo para orar. A igreja ajuda muito nesse sentido. Assim, se você puder dar uma paradinha numa igreja, ainda que por pouco tempo, eu recomendo que o faça.
  12. Dê prioridade à oração: agende, adie alguma coisa, acorde cedo, enfim, faça o que tiver que fazer, mas não deixe o dia passar sem passar um tempo com a pessoa mais importante da sua vida.
Fonte: Sentinela no Escuro

01/11/2011

Dia de todos os Santos

Ícone da Festa de Todos os Santos -
Nele estão representados os diversos caminhos para a santidade: (de baixo para cima) apóstolos, santos inocentes, doutores, reis, monges, virgens, mártires, rainhas, anjos e Nossa Senhora. Ao centro, no alto, a Santíssima Trindade. 

"Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas, a eles que, segundo a promessa do Filho, o mesmo Pai celeste glorifica? De que lhes servem nossos elogios? Os santos não precisam de nossas homenagens, nem lhes vale nossa devoção. Se veneramos os Santos, sem duvida nenhuma, o interesse é nosso, não deles. Eu por mim, confesso, ao recordar-me deles, sinto acender-se um desejo veemente.

Em primeiro lugar, o desejo que sua lembrança mais estimula e incita é o de gozarmos de sua tão amável companhia e de merecermos ser concidadãos e comensais dos espíritos bem-aventurados, de unir-nos ao grupo dos patriarcas, às fileiras dos profetas, ao senado dos apóstolos, ao numeroso exercito dos mártires, ao grêmio dos confessores, aos coros das virgens, de associar-nos, enfim, à comunhão de todos os santos e com todos nos alegrarmos. A assembleia dos primogênitos aguarda-nos e nós parecemos indiferentes! Os santos desejam-nos e não fazemos caso; os justos esperam-nos e esquivamo-nos.

Animemo-nos, enfim, irmãos. Ressuscitemos com Cristo. Busquemos as realidades celestes. Tenhamos gosto pelas coisas do alto. Desejemos aqueles que nos desejam. Apresemo-nos ao encontro dos que nos aguardam. Antecipemo-nos pelos votos do coração aos que nos esperam. Seja-nos um incentivo não só a companhia dos santos, mas também a sua felicidade. Cobicemos com fervoroso empenho também a glória daqueles cuja presença desejamos. Não é má esta ambição nem de nenhum modo é perigosa à paixão pela glória deles.

O segundo desejo que brota em nós pela comemoração dos santos consiste em que Cristo, nossa vida, tal como a eles, também apareça a nós e nós juntamente com ele apareçamos na glória. Enquanto isso não sucede, nossa Cabeça não como é, mas como se fez por nós, se nos apresenta. Isto é, não coroada de glória, mas como com os espinhos de nossos pecados. É uma vergonha fazer-se de membro regalado, sob uma cabeça coroada de espinhos. Por enquanto a púrpura não lhe é sinal de honra, mas de zombaria. Será sinal de honra quando Cristo vier e não mais se proclamará sua morte, e saberemos que nós estamos mortos com ele, e com ele escondida nossa vida. Aparecerá a Cabeça gloriosa e com ela refulgirão os membros glorificados, quando transformar nosso corpo humilhado, configurando-o à glória da Cabeça que é ele mesmo.

Com inteira e segura ambição cobicemos esta glória. Contudo para que nos seja lícito espera-la e aspirar a tão grande felicidade, cumpre-nos desejar com muito empenho a intercessão dos santos. Assim, aquilo que não podemos obter por nós mesmos, seja-nos dado por sua intercessão."
- Dos sermões de São Bernardo, abade (Século XII - LH IV p. 1421). 

Agradecimentos: Tesouros da Igreja Católica

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