ZENIT - O mundo visto de Roma

25/02/2012

Por que não há Bíblia sem Igreja?

(Pio IX, Singulari Quidem)

Seleção das Respostas do Padre Paulo Ricardo

Apresentamos aqui algumas respostas do Padre Paulo Ricardo a diversos temas polêmicos... Muitos outros podem ser consultados diretamente no site http://padrepauloricardo.org. A cada semana novos temas e palestras são acrescentados; confira!
 
54 - A Virgem Maria é onipresente?... E os santos?
51 - O que é necessário para voltar à Igreja Católica?
43 - As riquezas do Vaticano
34 - Indulgências
28 - Pedro e o primado papal
21 - Todos podem ler a Bíblia?
20 - Culto aos santos e suas imagens
18 - Intercessão dos Santos
15 - Orientação a um homossexual
6 - Todas as religiões são igualmente boas?
5 - Por que a Igreja condena o espiritismo?
4 - Por que preciso batizar meu filho quando criança?
1 - Por que os casais amasiados não podem comungar?

22/02/2012

Quaresma: como e por quê?


Uma prática que se repete desde os primórdios do cristianismo

ROMA, quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012 (Zenit.org) - Em preparação para a Páscoa, surgiu já nos primeiros tempos do cristianismo um período voltado a preparar melhor os fiéis para o mistério central da Redenção de Cristo.
 
Esse período era de um dia apenas. Ele foi se alongando com o tempo, até chegar à duração de 6 semanas. Daí o nome quaresma, do latim quadragesimae, em referência aos 40 dias de preparação para o mistério pascal. A quaresma, para os fiéis, envolve duas práticas religiosas principais: o jejum e a penitência. O primeiro, que já chegou a ser obrigatório para todos os fiéis entre os 21 e os 60 anos de idade, exceto aos domingos, foi introduzido na Igreja a partir do século IV.
 
O jejum na antiga Igreja latina abrangia 36 dias. No século V, foram adicionados mais quatro, exemplo que foi seguido em todo o Ocidente com exceção da Igreja ambrosiana. Os antigos monges latinos faziam três quaresmas: a principal, antes da Páscoa; outra antes do Natal, chamada de Quaresma de São Martinho; e a terceira, a de São João Batista, depois de Pentecostes.
 
Se havia bons motivos para justificar o jejum de 36 dias, havia também excelentes razões para explicar o número 40. Observemos em primeiro lugar que este número nas Sagradas Escrituras representa sempre a dor e o sofrimento.
 
Durante 40 dias e 40 noites, caiu o dilúvio que inundou a terra e extinguiu a humanidade pecadora (cf. Gn. 7,12). Durante 40 anos, o povo escolhido vagou pelo deserto, em punição por sua ingratidão, antes de entrar na terra prometida (cf. Dt 8,2). Durante 40 dias, Ezequiel ficou deitado sobre o próprio lado direito, em representação do castigo de Deus iminente sobre a cidade de Jerusalém (cf. Ez 4,6). Moisés jejuou durante 40 dias no monte Sinai antes de receber a revelação de Deus (cf. Ex 24, 12-17). Elias viajou durante 40 dias pelo deserto, para escapar da vingança da rainha idólatra Jezabel e ser consolado e instruído pelo Senhor (cf. 1 Reis 19, 1-8). O próprio Jesus, após ter recebido o batismo no Jordão, e antes de começar a vida pública, passou 40 dias e 40 noites no deserto, rezando e jejuando (cf. Mt 4,2).
 
No passado, o jejum começava com o primeiro domingo da quaresma e terminava ao alvorecer da Ressurreição de Jesus. Como o domingo era um dia festivo, porém, e não lhe cabia portanto o jejum da quaresma, o Dia do Senhor passou a ser excluído da obrigação. A supressão desses 4 dias no período de jejum demandava que o número sagrado de 40 dias fosse recomposto, o que trouxe o início do jejum para a quarta-feira anterior ao primeiro domingo da quaresma. 
 
Este uso começou nos últimos anos da vida de São Gregório Magno, que foi o sumo pontífice de 590 a 604 d.C. A mudança do início da quaresma para a quarta-feira de cinzas pode ser datada, por isto, nos primeiros anos do século VII, entre 600 e 604. Aquela quarta-feira foi chamada justamente de caput jejunii, ou seja, o início do jejum quaresmal, ou caput quadragesimae, início da quaresma.
 
A penitência para os pecadores públicos começava com a sua separação da participação na liturgia eucarística. Mas uma prescrição eclesiástica propriamente dita a este respeito é encontrada apenas no concílio de Benevento, em 1901, no cânon 4.
 
O cristianismo primitivo dedicava o período da quaresma a preparar os catecúmenos, que no dia da Páscoa seriam batizados e recebidos na Igreja.
 
A prática do jejum, desde a mais remota antiguidade, foi imposta pelas leis religiosas de várias culturas. Os livros sagrados da Índia, os papiros do antigo Egito e os livros mosaicos contêm inúmeras exigências relativas ao jejum.
 
Na observância da quaresma, os orientais são mais severos que os cristãos ocidentais. Na igreja greco-cismática, o jejum é estrito durante todos os 40 dias que precedem a Páscoa. Ninguém pode ser dispensado, nem mesmo o patriarca. Os primeiros monges do cristianismo, ou cenobitas, praticavam o jejum em rememoração de Jesus no deserto. Os cenobitas do Egito comiam contados pedaços de pão por dia, metade pela manhã e metade à noite, com um copo d’água.
 
Houve um tempo em que não era permitida mais que uma única refeição por dia durante a quaresma. Esta refeição única, no século IV, se realizava após o pôr-do-sol. Mais tarde, ela foi autorizada no meio da tarde. No início do século XVI, a autoridade da Igreja permitiu que se adicionasse à principal refeição a chamada "colatio", que era um leve jantar. Suavizando-se cada vez mais os rigores, a carne, que antes era absolutamente proibida durante toda a quaresma, passou a ser admitida na refeição principal até três vezes por semana.
 
As taxativas exigências do jejum quaresmal eram publicadas todos os anos em Roma no famoso Édito sobre a Observância da Quaresma. A prática do jejum, no passado, era realmente obrigatória, e quem a violasse assumia sérias consequências.
 
Os rigores eram tais que o VIII Concílio de Toledo, em 653, ordenou que todos os que tinham comido carne na quaresma sem necessidade se abstivessem durante todo o ano e não recebessem a comunhão no dia da Páscoa.
 
Giovanni Preziosi

 
Fonte: ZENIT

Oração de Santo Efrem




12/02/2012

10 dias para evangelizar através do Orkut e outras redes

1 - Ao se sentir chamado para evangelizar através da internet prepare-se: leia a Bíblia, comungue na intenção, ore, peça sabedoria e discernimento.
2 - Não coloque fotos de outras pessoas no seu perfil. Nem coloque informações falsas. Lembre-se que você é imagem e semelhança de Deus.
3 - Evite se expor demais. As pessoas não precisam saber tudo sobre você, no seu perfil coloque apenas o que for necessário para que seus amigos tenham uma noção de quem você é.
4 - Evite participar de muitas comunidades. Escolha aquelas que realmente podem lhe trazer algum benefício, e que não estejam em contradição com a Palavra de Deus e nossa Santa Igreja Católica.
5 - Se pretende evangelizar através de seus scraps (recados), faça-o com espiritualidade, Evite enviar mensagens grandes ou repetitivas, pois normalmente as pessoas não lêem textos grandes. Tenha objetividade, mande conforme Deus lhe inspirar. As vezes basta apenas pequenas frazes ungidas.
6 - Não se preocupe em ter uma lista de amigos enormes, mas se já tem muitos, peça ao Senhor que lhe mostre entre eles quem mais precisam ser evangelizados.
7 - Use os recursos do orkut para divulgar atividades e eventos do seu grupo de oração, setor, cidade, diocese, da RCC em nosso estado e no Brasil. Você pode ser canal de graça na vida de muitos.
8 - Procure ser canal de unidade entre diversos grupos e movimentos da nossa Igreja. Divulgue e participe de fóruns que dizem respeito a nossa fé.
9 - Seu album também pode ser usado para evangelizar, além de suas fotos coloque também fotos de eventos, grupo de oração, imagens católicas e banners com anúncios de eventos...
10 - Use bem o tempo que você dispõe na internet, evite ficar jogando conversa fora ou enviando recados que não edificam nem ajudam as pessoas, procure planejar e usar bem o seu tempo on line.

Importante: Não ecesse links envidos para os seus recados ou depoimentos, mesmo que sejam enviados pelos seus amigos, pois normalmente é virus.

Se estas dicas ajudar divulgue!

Valdeci Inácio
Coord. Estadual do Ministério de Comunicação Social
05 de Outubro de 2007

FONTE: RCCPE

Como evangelizar via internet


1 - Não replique todas as informações que você recebe
Além de você encher a caixa de e-mail dos seus contatos, acaba diminuindo a possibilidade das pessoas lerem suas mensagens. Às vezes, uma informação relevante pode parar no lixo eletrônico simplesmente pelo fato de ter sido enviada juntamente com outras mensagens do mesmo destinatário.
            
2 - Cuidado com as citações e referências
Antes de afirmar, certifique-se sempre sobre o autor das frases e textos que você vai divulgar. Há muitas citações erradas circulando na internet.  E ao divulgar um texto, sempre coloque a referência sobre o autor do material e/ou fonte em que ele foi encontrado. Não use a criação dos outros como se fosse sua.
          
3 - Sobre assuntos de doutrina e fé, certifique-se da fonte
Ao ler ou repassar mensagem com conteúdo sobre fé e doutrina, sempre certifique-se que são provenientes de fontes confiáveis. Com freqüência circulam na rede mensagens sobre descobertas científicas, evidências históricas e fatos extraordinários que supostamente comprovariam nossa crença. É preciso cautela com esse tipo de informação, pois muitas vezes elas não passam de fatos forjados.
          
4 - Não brigue
Não é com ofensas e radicalismo que defendemos a nossa fé. Em fatos polêmicos envolvendo religião, ter uma postura firme não significa ofender quem pensa diferente. Procure se expressar de forma clara, contida e bem fundamentada.
          
5 - Embase suas idéias

Ao tratar de religião na internet, procure embasar as suas idéias. Seus argumentos terão muito mais força se forem fundamentados na Palavra ou nos documentos da Igreja.
          
6 - Cuidado ao repassar mensagens religiosas
Tenha um olhar crítico antes de repassar alguma mensagem religiosa aos seus contatos. Apesar de tocantes, muitos desses textos trazem elementos que não condizem com a fé católica. Nossa doutrina não prega um Deus que faz promessas de prosperidade/sucesso fáceis, que negocia graça com seus filhos ou que é capaz de amaldiçoar alguém que quebrou uma corrente de oração.
          
7 - Em nome de quem você está falando?
Se você for o responsável por sites/blogs de Grupos de Oração, dioceses ou paróquia fique sempre atento ao que for escrever. Cuidado para não expressar pensamentos e preferências próprias como se fossem posicionamentos oficiais da RCC ou da Igreja. Para evitar confusões, o indicado é que textos opinativos sempre sejam assinados.
          
8 - Saiba empregar a linguagem carismática
Muitas expressões que são comuns no meio carismático podem ser mal-interpretadas quando usadas indiscriminadamente. Afirmar que “o fogo desceu” ou que os “irmãos estavam incendiados”, não é de fácil compreensão para a maioria das pessoas e pode até causar espanto.
          
9 - Não minta
(Profissionais da Comunicação)
Nossa conduta profissional precisa dar testemunho da nossa fé. Por mais louvável que seja a sua motivação, não utilize a internet do seu trabalho para fins não profissionais.
          
10 - Zele pela privacidade de seus contatos
Ao encaminhar mensagens use o recurso de cópia oculta (CCO) para que o endereço de e-mail dos seus contatos não fique circulando na rede.

11 - Seja ético com seu banco de dados
Se você tem acesso ao banco de dados do seu Grupo de Oração, ministério ou diocese, não utilize esses contatos para enviar outros tipos de mensagens que não digam respeito à vida da RCC e da Igreja
      
12 - Conheça o que a Igreja tem a dizer sobre o assunto
Antes de publicar sua opinião ou comentário sobre assunto referente a Igreja ou ao movimento que você participa, conheça o que a Igreja tem a dizer sobre o assunto através do Catecismo, dos Documentos da Igreja, dos sites CNBB, Vaticano, do seu movimento, etc.

Fonte: RCCPE


08/02/2012

O mal que fazem as novelas




   "Certa vez um amigo já falecido, psicólogo, me disse que “as novelas fazem uma pregação sistemática de anti-valores”. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci esta frase. Meu amigo Franz Victor me disse uma grande verdade.
   Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evangelho, a maioria das novelas estraga o povo, incutindo nas pessoas anti-valores cristãos.
   As novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça; e faz delas objeto dos seus enredos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada.
   Na maioria delas vemos a exacerbação do sexo; explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes de maneira explícita, acintosa e provocante; e isto em horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus.
   Mas tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma requintada técnica de imagens, som, música, e um forte aparato de belas mulheres e rapazes que prendem a atenção do telespectador e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais.
   Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, etc. vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia do sexo a qualquer instante e sem compromisso familiar ou conjugal; aprova-se e estimula-se o homossexualismo como se fosse algo natural e legítimo, quando o Catecismo da Igreja chama a prática homossexual de “depravação grave” (§2357).
   O roteiro e enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas infelizmente a solução dos problemas é apresentada de maneira nada cristã. O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” um triângulo amoroso ou uma traição. O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama onde um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher casados que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo a que o telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consume por causa da “maldade” do cônjuge traído.
   E assim, a novela vai envolvendo e “fazendo a cabeça” até mesmo dos cristãos. A conseqüência disso é que as elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos que antes eram considerados absurdos, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado palatável. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado.
   Por outro lado percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil fazendo-o sonhar diante da telinha. Nela ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas super-luxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos se disputam entre si.
   E esses modelos de vida recheados de falsos valores são incutidos na cabeça das pessoas. A conseqüência trágica disso é que a imoralidade campeia na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos abandonados pelos pais carregando uma carência pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e pais solteiros que mal assumem os filhos… é a destruição da família.
   Por tudo isso, o melhor que se pode fazer é proibir os filhos de acompanharem essas novelas; mas os pais precisam ser inteligentes e saber substituí-las por outras atividades atraentes.   Não basta suprimir a novela; é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Esta é uma missão urgente dos pais."
 

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