* A você que caminhou comigo este ano, pela rua ou pela rede: Obrigado por me acolher, em sua porta ou em sua tela, na casa do seu coração!
Que ao olharmos para trás vejamos os passos no caminho percorrido e
tenhamos certeza de que nada foi em vão. Que nos desculpemos mutuamente
pelo melhor que poderíamos ter feito e pelos descuidos, quando nosso
olhar se desviou da Meta e por alguns momentos nos soltamos as mãos...
Que Jesus, que hoje nasce, possa encontrar abrigo em seu coração e
iluminar com seu amor sua família e toda a sua casa. Tenha um abençoado
natal e um fim de ano feliz, na esperança de um ano novo ainda mais
firme na graça de Deus.
* Seguem abaixo, pensamentos de dois grandes santos e a programação da paróquia para hoje e amanhã:
"Que graça maior Deus poderia nos conceder do que, tendo um único
Filho, fazê-lo Filho do homem e reciprocamente fazer os filhos dos
homens serem filhos de Deus?" (Santo Agostinho, LH 1, p. 343)
"Despojemo-nos, portanto, do velho homem com seu atos; e tendo sido
admitidos a participar do nascimento de Cristo, renunciemos às obras da
carne. Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade. E já que
participas da natureza divina, não voltes aos erros de antes por um
comportamento indigno da tua condição. Lembra-te de que cabeça e de que
corpo és membro. Recorda-te que foste arrancado do poder das trevas e
levado para a luz e o reino de Deus. Pelo sacramento do batismo te
tornaste templo do Espírito Santo. Não expulses com más ações tão grande
hóspede, não recaias sob o jugo do demônio, porque o preço de tua
salvação é o sangue de Cristo" (São Leão Magno, LH 1, p. 363)
* Horários das Missas neste Natal:
....................Ouro Preto: Hoje 24/12 às 21h Amanhã, 25/12 às 19h30 ....................Antonio Cassimiro: Amanhã, 25/12 às 8h ....................Pedra Linda: Amanhã, 25/12 às 10h ....................Jardim Maravilha: Amanhã, 25/12 às 17h
"Amigos
leitores, aproxima-se o fim do prazo para sanção ou veto presidencial
do projeto abortista PLC 3/2013. O tempo urge e precisamos fazer a
nossa parte HOJE. Assim, instamos aos leitores que ajam, pedindo o VETO TOTAL do PLC 3/2013, de preferência nesta ordem:
1) Telefone para o Gabinete Pessoal da Presidente da República: (61) 3411-1200
Escrevam
de maneira sucinta, relembrem à digníssima governante suas promessas
pré-eleição, o encontro com o Santo Padre, sua condição de cidadão
eleitor e etc.
Pedimos que outros blogs católicos retransmitam essa postagem e que os amigos a compartilhem nas redes sociais.
Nossa Senhora Aparecida, livrai o Brasil da maldição do aborto!"
Manual de Bioética que será distribuído na Jornada Mundial da Juventude
As
viagens papais sempre são precedidas por uma série de polêmicas
levantadas pela mídia local, a fim de jogar terra na visita do Santo
Padre. A bola da vez é a distribuição de cerca de dois milhões de
exemplares do "Manual de Bioética para Jovens" para o
público da Jornada Mundial da Juventude, no próximo mês de julho, no Rio
de Janeiro. A iniciativa é da Comissão para a Vida e Família da CNBB e
pretende, como diz o documento, "corrigir um ensino, por vezes, desvirtuado nos manuais escolares"
acerca de temas como aborto, eutanásia e métodos contraceptivos. Para
os "especialistas" ouvidos pela mídia, o manual seria um "desserviço"
aos jovens, pois "não lhes dá o direito a uma informação técnica sem
valores religiosos".
Para
afastar qualquer dúvida a respeito do manual, há de se ter em conta que
a idealizadora do documento é nada menos que a fundação francesa Jérôme Lejeune.
Ela é uma das mais importantes em pesquisas relacionadas à trissomia
21 (Síndrome de Down) no mundo e a maior provedora de fundos para
estudos sobre o assunto na França. O nome da fundação é uma homenagem
ao descobridor da base genética da Síndrome de Down e a quem o Beato
João Paulo II se referia como um médico que "utilizou a ciência somente
para o bem do homem". Por sua defesa da vida, no entanto, o doutor Jérôme Lejeune
- que pode ser beatificado em breve - foi hostilizado pelo
patrulhamento da cultura da morte, fato que mostra claramente quais são
os valores que regem esse movimento.
O
chilique da mídia em relação ao Manual deve-se a um motivo bem
específico. Ela reza por outra cartilha, mais precisamente, a da Unicef e
do Ministério da Saúde. Trata-se do famoso "Caderno das coisas importantes"
preparado em 2007 e distribuído pelo Governo Federal a alunos de 13 a
19 anos de idade. Nessa agenda, o adolescente encontra dicas de manuais
de sexo, aprende a usar a camisinha e a como se masturbar. No capítulo
dedicado ao preservativo, o leitor encontra o material sob o título de
"o pirata de barba negra e de um olho só encontra o capuz
emborrachado".
Capítulo do “Caderno das coisas importantes”, patrocinado pela Unicef e pela Unesco, em que se ensina a usar a camisinha
Quando
a imprensa e seus pseudos especialistas dizem que a Igreja presta um
"desserviço" ao jovem por lhe ensinar "valores religiosos" na verdade,
estão combatendo aquilo que há muito tempo perderam, ou seja, as
virtudes. Todo o código de ética procede de uma única fonte: a
lei natural. É contra essa lei que a mídia liberal luta e, por
conseguinte, contra o próprio ser humano. O ódio desses jornais aos
valores indica uma coisa: são pessoas sem valores e imorais. E, além
disso, querem que todos sejam assim. Não é à toa que a corrupção
caminha a passos largos no Brasil. Bento XVI já advertia na Encíclica Deus Caritas Est que "um governo sem princípios morais não passa de uma quadrilha de malfeitores".
Quem
presta um desserviço aos jovens não é a Igreja que os ensina a viver a
sexualidade de forma sadia, mas a imprensa que instrumentaliza seus
corpos para campanhas publicitárias. Quem desrespeita a juventude não é
a Igreja que os educa para a honestidade e os compromissos duradouros,
mas a mídia que os estimula à traição e aos relacionamentos
descartáveis. Quem aliena os jovens não é a Igreja que os incentiva a
buscar a verdade, mas os jornais que os fazem acreditar que o fim último
de suas vidas está num quarto de motel. O "Manual de Bioética para
Jovens" pergunta aos leitores "que futuro nos promete uma sociedade em
que o modelo feminino pretende construir a sua identidade matando o
próprio filho e em que a morte programada dos mais velhos e dos mais
vulneráveis é apresentada como o cúmulo da compaixão?". No que depender
da mídia abortista, não será um futuro promissor.
É justamente contra essa lógica perversa que se levanta a Jornada Mundial da Juventude. Para
horror da mídia politicamente correta, mais de um milhão de jovens se
encontrarão com o senhor vestido de branco para falarem de família,
matrimônio e castidade. Francisco vem como o grande guardião da
vida e da fé para anunciar a "boa nova aos humildes, curar os corações
doloridos, anunciar aos cativos a redenção, e aos prisioneiros a
liberdade". Enfim, para "proclamar um ano de graças da parte do Senhor"
(Cf. Isaías 61, 1-2). E por isso as hostes do inferno tremem, porque mais uma vez terão de lembrar que esta terra é Terra de Santa Cruz.
Amparo entendeu claramente. Era a Virgem Maria quem lhe falava.
Tudo aconteceu quando ela recebeu um disparo da polícia em plena batalha. Quando despertou no hospital, decidiu que sua vida devia mudar radicalmente.
Sua vida “lamacenta” devia dar uma guinada de 180 graus e deixar de lado o seu servilismo político e sua vida de pecado, e dedicar-se às mulheres e às crianças, buscando seu autêntico bem.
Um avô católico
Ela havia nascido em uma família muito normal do Equador. Sua fé era tradicional, de Missa dominical e pouco mais. A exceção da regra foi seu avô, que vivia uma autêntica vida cristã.
Em certa ocasião, sendo Amparo adolescente e a caminho do ateísmo, seu avô lhe disse umas palavras que não haveria de esquecer nunca. Estavam entrando em uma igreja, e diante de uma imagem da Virgem lhe disse: “Olhe para os seus olhos. Ela é a única que vai te salvar e a que vai te levar à fé”. A coisa parou por aí.
O resto foi uma queda livre: foi expulsa do colégio por brigar com uma freira, e um encontro com evangélicos acabou por arrematar seu caminho rebelde e ateu.
A revolução e as esquerdas
Eram os anos 70 e 80, e a oferta social que Amparo encontrou fora da Igreja era a dos movimentos revolucionários, a teologia da liberação marxista, Che Guevara, os movimentos feministas, abortistas, o indigenismo e esse grande etcétera. Ela se meteu de cabeça nisso tudo.
Se há algo que não se pode reprovar em Amparo é dizer que ela não foi uma pessoa coerente com os seus princípios. Ela tomou todas as bandeiras, as abraçou e se dedicou a elas. Ora a encontrávamos em uma confrontação armada ou em uma manifestação antigovernamental, ou ainda em uma campanha a favor dos direitos reprodutivos das mulheres, ou seja, promovendo os contraceptivos e o aborto.
Se radicaliza na Espanha
Como a situação política no Equador se complicou, seu pai a enviou à Espanha para estudar Pedagogia Social. Neste país ela obteve seu título universitário, porém, também sua radicalização política e o contato com outros movimentos revolucionários, ateus e anticlericais.
Já de volta ao Equador, sua visão feminista e de esquerda combinava perfeitamente bem com as políticas que a ONU levava a cabo na América Latina e, graças a ela e a sua formação, chegou a ser responsável no Equador do programa da UNFPA, isto é, do Fundo de População das Nações Unidas, de onde contava com todos os milhões de dólares que necessitasse para cumprir, ou melhor dizendo, impor os programas contrários à natalidade, a favor do aborto e da anticoncepção.
Meu trabalho: retirar a fé dos católicos
Amparo explicou na rede católica de televisão EWTN que “os grupos comunistas e socialistas sabem que a única instituição que pode romper as suas mentiras é a Igreja Católica. Então – confessou — a primeira coisa que buscam são argumentos que possam destruir a pouca fé que os católicos têm. Veja as notícias ou vá atrás desse sacerdote que não está vivendo a sua vida na graça com Deus… Publique-os e os lance na imprensa… E – concluiu — é preciso omitir que no Equador, 60% das obras de ajuda às pessoas pobres estão nas mãos da Igreja, pois isso se silencia”.
Destruir a Igreja desde dentro
O grande problema dos sacerdotes é a sua solidão: “Nós íamos embusca dos sacerdotes abandonados nos povoados e nas montanhas para dizer-lhes que se Deus existia, então por que permitia a pobreza? ‘A única maneira é a revolução. Una-se a nós, e nós vamos te ajudar’. Havia sacerdotes – lamenta agora — que cediam e que pensavam que teriam um grupo que lhe ajudaria, que lhe apoiaria, que estaria com ele… Em certas ocasiones oferecíamos dinheiro aos sacerdotes e às religiosas para que pudessem reconstruir, melhorar seus centros educativos com a única condição de que nos deixassem dar aulas de educação sexual e reprodutiva em seus colégios”.
Afastando-se ainda mais de Deus…
Em Amparo se cumpre aquela citação de Chesterton que “quando se deixa de crer em Deus, logo se crê em qualquer cosa”.
Imersa no ateísmo, não deixada de buscar algum resquício de espiritualidade na leitura de cartas, reiki, yoga…: “Como a vida na luta de esquerda era uma vida de pecado, você não podia se livrar das consequências do pecado. É a morte espiritual. São como pequenos pactos com o demônio. O demônio os cobra – adverte. Assim, comecei a sofrer por conta do dinheiro”. “Alguém me recomendou que eu fizesse uma limpeza de ambiente. Tinha meus próprios mantras… que agora, que pude traduzi-los, dizem ‘eu pertenço a Satanás’. Fiz os mantras nos Estados Unidos e, inclusive, levei meus filhos ao xamã que era um mestre elevado da Religião Universal”.
… embora Deus não estivesse distante
Em certa ocasião, estando em uma comunidade, Amparo desafiou a Deus. Havia uma mulher rezando, porém, ela começou a repreendê-la severamente e chamá-la de louca. Até o ponto em que acabou rasgando uma imagenzinha que a pobre senhora segurava.
À época, sua prepotência de revolucionária não lhe fornecia muitas outras soluções. Pouco depois veio o passo seguinte até a sua conversão.
Ferida por uma bala da polícia
Amparo havia participando de todo tipo de manifestações e lutas contra o governo. Em ocasiões mobilizando os indígenas e facilitando que estes acorressem armados com lanças. Porém, certo dia, estando em uma delas, foi atingida por uma bala. Quando sentiu o impacto, Amparo recorda de duas coisas: por um lado, seu marido e seus filhos e, por outro lado, uma paz inexplicável, total. Não tinha medo de partir. Tudo era alegria, gozo, paz…
Nisso, escutou uma voz que lhe cantava: “Vi uns olhos maravilhosos. Vi o amor. Eram os olhos da Virgem. Eram justamente os olhos da estampa que eu havia rasgado! A estampa da Virgem Milagrosa. Eu a vi como uma adolescente de 15 anos. Com roupas brancas…”.
Enquanto ela sangrava, a única coisa que sentia era paz, alegria… Nesse momento a Virgem lhe disse: “Minha pequena, eu te amo”. E lhe pediu que deixasse todas as causas que ela levava e que assumisse a causa de seu Filho. Também se deu conta de que por trás da Virgem havia um senhor mais idoso: era seu avô.
E seu marido pensou que ela estivesse louca
Quando acordou, narrou toda a experiência a seu marido, Javier. Ele pensou que ela estivesse louca, e não era para menos. Uma ateia convicta, militante anticatólica, e despertando daqueles sonhos…
Em seguida, levaram-na para que os altos mestres, psicólogos e peritos da Nova Era a examinassem e a convencessem de que aquelas experiências eram fruto de suas alucinações e dos ferimentos. Sem dúvida, “ninguém podia tirar da minha cabeça que era Deus”.
Primeiramente, confessar-se
“A primeira coisa que precisava era um sacerdote. Precisava me confessar. A primeira coisa, em primeiro lugar, era a confissão. Eu pedia a Deus que não morresse no caminho, indo para casa, porque iria para o inferno. Na confissão estavam todos os pecados. Os mais horríveis”.
Era uma nova etapa, e havia de começar desde o princípio, fazendo tudo bem feito. Assim, a primeira coisa que fiz foi aprender a amar Jesus, a amar os sacerdotes, a amar a Igreja, amar os sacramentos”.
Amparo se sentia totalmente enlameada e também convidada a uma nova revolução: “O único que transforma o mundo é Deus. Eu não sou digna. É tão grande o amor de Deus…”
A conversão de seu marido
Amparo rezou e convidou seu marido Javier à conversão. Com o passar do tempo, Javier, revolucionário como ela, começou a dar provas de mudança por amor a Amparo.
Devia ser uma experiência dramática em si mesma pelo único fato de ter que romper com toda uma vida de convicções e luta comprometida. Amparo explica isso dessa maneira: “Meu marido aceitou crer em Deus e na Virgem, porém, não acreditava no sacramento. Todavia, Deus colocou um sacerdote santo em nosso caminho. Por fim, ele se confessou e sua confissão levou horas. Ao sair, sentiu que havia se livrado de toneladas de coisas”.
Agora era hora de denunciar as mentiras da ONU
A conversão das pessoas, na maioria das vezes, é um processo longo e em etapas. Amparo estava a caminho, mas ainda não renunciara a toda sua vida de pecado. Necessitava de parte dela, pois seu salário das Nações Unidas era uma fonte necessária para a família e seu ritmo de despesas.
Tudo aconteceu quando uma amiga sua lhe pediu informações sobre a distribuição da pílula do dia seguinte por parte das Nações Unidas no Equador. Amparo era responsável pela sua importação e distribuição no país.
De fato, sua agência das Nações Unidas havia vendido ao Equador 400.000 (quatrocentas mil) doses da pílula do dia seguinte. A ONU em Nova York, a UNFPA no Equador: “Eles nos vendem a 25 centavos de dólar, e nós as vendemos entre 9 e 14 dólares. É um negocio e tanto”.
No Equador houve um julgamento em que as Nações Unidas perderam a ação devido à distribuição da pílula e os pró-vidas ganharam, visto que tiveram que reconhecer que ela não é um método contraceptivo, mas sim anti-nidatório, ou seja, abortivo, e que se utiliza quando os métodos contraceptivos falham.
O ápice de sua decisão de converter-se e dar um passo definitivo até Deus aconteceu a caminho do tribunal nesse julgamento em que a ONU perdeu: “Quando estávamos levando a informação ao Tribunal, um jornalista me fez uma pergunta que pensei que era Deus quem me a fazia – estás com Deus ou estás com o demônio? –. A pergunta foi: O que eu pensava da pílula do dia seguinte? E, claro, eu continuava trabalhando para as Nações Unidas e apoiava todas as organizações pró-aborto. Nesse momento me dei conta de que era o momento de dizer a verdade e deixar de mentir a mim mesma. Era uma incoerência ser católica e ao mesmo tempo, por dinheiro, continuar apoiando uma organização que vai contra os meus valores. E, claro, disse a verdade e as Nações Unidas me despediram”.
O que existe por trás das Nações Unidas?
Por trás dos projetos da ONU, atrás das palavras bonitas que usam quando falam de saúde reprodutiva, na realidade, há toda uma promoção do aborto e dos contraceptivos. É o único objetivo para toda América Latina.
Na entrevista de Amparo à cadeia de televisão norte-americana EWTN, denunciava que no livro “Cuerpos, tambores y huellas”, editado pelas próprias Nações Unidas, se reconhece a promoção das relações sexuais com crianças desde os 10 anos. E que nele se explica claramente três coisas:
- que os pais não devem ser informados da educação sexual que seus filhos recebem;
- que as escolas devem distribuir contraceptivos a seus alunos sem o conhecimento e consentimento dos pais;
- e que se um professor ou médico chegasse a informar aos pais de que seus filhos estão usando contraceptivos, esse professor ou médico deve ser expulso de seu trabalho por romper o sigilo profissional.
Amparo, e não só ela, denuncia a existência de um todo um negócio em que não se desperdiça nada: promove-se as relações sexuais entre crianças e adolescentes, e se lhes vendem preservativos. Como estes falham, então se lhes oferece o aborto ou a pílula do dia seguinte. Como o aborto produz restos humanos, estes servem bem para a experimentação ou bem para extrair algumas sustâncias que depois se usam em cremes, xampus, etc. Negócio completo.
Assistam a uma conferência de Amparo Medina a seguir:
E agora na luta pela vida
A realidade foi mais dura do que o previsto em um primeiro momento. O casal perdeu tudo quando saiu da revolução. Eles tiveram que renunciar a muitas coisas, as primeiras foram os bens materiais. Porém, foi “bonito encontrar juntos o amor de Deus e eliminar os mitos relativos aos sacerdotes, à Virgem, à Igreja…”
Agora também luta pela família, mulheres e crianças, mas a partir da verdade integral das pessoas, e não a partir do negócio econômico.
Ameaças de morte
Um novo enfoque, sim, mas não isento de perigos. Assim, Amparo tem sofrido ameaças de morte como a que recebeu não faz muito tempo em uma caixa de sapatos, dentro da qual havia uma ratazana morta com a mensagem “morte aos pró-vidas” e “lembre-se que os acidentes existem, lembre-se que as mortes acidentais são o dia a dia deste país, NÃO PROSSIGA COM SUA CAMPANHA ANTI MULHER E HOMOFÓBICA…Morte aos traidores, morte aos anti Pátria, MORTE OU REVOLUÇÃO”.
Amparo não se assusta. E continua com sua luta confiante que tem em mãos a possibilidade de defender milhares de vidas humanas.
Se desejar ver uma entrevista realizada com Amparo Medina à rede de televisão norte-americana EWTN, pode acompanhar aqui:
Conheça a história de Angele, a mãe que assistiu à morte do filho que nasceu vivo após uma tentativa de aborto
O bebê Rowan
Nem todo parto termina feliz, ainda mais quando seria possível evitar
tragédias como a morte da criança. Praticamente todas as pessoas
conhecem um caso de uma mãe que tenha morrido na mesa de operação ou de
um filho que tenha nascido morto. Infelizmente, são episódios comuns. Mas,
e se você soubesse de uma mãe que fora obrigada a ver seu filho
agonizar até a morte, logo após seu nascimento, porque os médicos se
recusaram a salvá-lo, o que você faria? Bem, este caso aconteceu e pode acontecer de novo enquanto a cultura da morte estiver vigorando nas leis de muitos países.
Nesta semana, um dos maiores sites pró-vida dos Estados Unidos, o lifesitenews.com,
publicou a história de "Angele", uma jovem divorciada e mãe de dois
filhos que, ao ver-se grávida do terceiro, conscientemente optou pelo
aborto. Sua decisão foi colocada em prática quando encontrou a clínica
Women's Center, de Orlando, que prometia "aborto sem dor em três
minutos".
Apesar de ter se decidido pelo aborto, deu à criança que estava em
seu ventre o nome de Rowan. Além disso, buscou um procedimento que
causasse o mínimo sofrimento possível à criança. Assim, em vez da
curetagem - método que esquarteja o bebê antes de retirá-lo do útero,
por meio de sucção - decidiu-se pela injeção letal. Essa preocupação demonstra a sua consciência sobre o que estava prestes a cometer.
A equipe médica do Women's Center sedou Angele para que pudesse
começar os procedimentos do aborto. Antes de injetarem a substância
mortal na criança, primeiro os médicos precisaram implantar um objeto
típico dessas cirurgias no útero da moça. Esse objeto tinha a finalidade
de provocar a dilatação do cérvix. Após essa etapa, o bebê recebeu a
injenção letal que, em tese, lhe causaria a morte. Segundo Angele, o
médico responsável pela operação estava "muito agitado e parecia um tipo
de pessoa hiperativa". Concluída essa fase, Angele foi liberada e pôde
voltar ao hotel onde estava hospedada. Ela ainda teria que voltar à
clínica para retirar o corpo de Rowan de seu ventre.
O que Angele não esperava era que mesmo após a aplicação da injeção ela continuasse a sentir os movimentos de seu filho.
Durante a noite, enquanto o bebê chutava, Angele pensou em ligar para o
plantão da clínica, mas acabou desistindo. Preferiu aguardar até a
consulta do próximo dia.
Na manhã seguinte, Angele tomou a pílula para provocar a expulsão do
bebê do seu corpo. Ela chegou à clínica por volta das 9h da manhã.
Porém, como seu médico ainda não havia chegado, teve de esperar num
quarto por recomendação de uma enfermeira chamada "Violene". Neste meio
tempo, começou a sentir as contrações do "parto". Apesar de pedir ajuda a
Violene, a enfermeira respondeu dizendo que ainda não era a hora,
deixando-a sozinha na sala. Ao contrário do que disse Violene, Angele
deu a luz ao seu filho Rowan naqueles instantes. Mas a surpresa maior
ainda estava por vir.
Angele percebeu que a criança estava se mexendo, estava viva.
Imediatamente chamou por ajuda médica e pediu para que Violene atendesse
Rowan. A enfermeira disse então que iria pedir ajuda ao supervisor, mas
longos minutos se passaram e ninguém retornou ao quarto. Visto que o
socorro não chegava, Angele pegou seu telefone e discou para uma amiga
pedindo para que ela ligasse ao 911 - número de emergência - e pedisse
ajuda a uma equipe de paramédicos. Enquanto ninguém aparecia, Angele
ficou ao lado de Rowan tentando confortá-lo. Até que, infelizmente, o bebê parou de se mexer e morreu.
Angele ficou profundamente consternada e se arrependeu de sua
decisão. Enquanto ela rezava, cheia de remorso, por seu filho, um membro
da clínica chegou e pediu o corpo do bebê, mas ela se recusou a
entregá-lo. Os empregados da clínica a deixaram sozinha mais uma vez,
mas logo retornaram e forçaram-na a entregar o menino. A polícia chegou a
aparecer na clínica devido à chamada de emergência, mas foi persuadida
por Violene a não dar importância ao caso, pois segundo ela, a situação
já estava sob controle. A história completa e com maiores detalhes pode
ser lida neste link do lifesitenews.com.
O caso de Angele faz parte de uma série de seis artigos do lifesitenews.com
sobre bebês que nasceram vivos após tentativa de aborto, mas que
morreram devido a negligência proposital dos médicos. Segundo o site, a
prática tem se tornado cada vez mais corriqueira, apesar da crueldade da
ação. Ela se justifica, infelizmente, por uma cultura que vem se
desenvolvendo sobretudo na literatura acadêmica, aquela que deveria ser a
primeira a promover a dignidade do ser humano. Fatos assim comprovam
indubitavelmente que esta, sim, é a Idade das Trevas, não a de Santo
Tomás de Aquino e de sua Suma Teológica, época da verdadeira Idade da
Luz.
Ele
nasceu numa família de nobres em 1577, na cidade de Sigmaringen, na
Alemanha, e foi batizado com o nome de Marcos Reyd. Na Universidade
de Friburgo, na Suíça, estudou filosofia, direito civil e canônico,
onde se formou professor e advogado em 1601. Durante alguns anos,
exerceu a profissão de advogado em Colmar, na Alsácia, recebendo o
apelido de "advogado dos pobres", porque não se negava a
trabalhar gratuitamente aos que não tinham dinheiro para lhe pagar.
Até os trinta e quatro anos, não tinha ainda encontrado seu caminho
definitivo, até que, em 1612, abandonou tudo e se tornou sacerdote.
Ingressou na Ordem dos Frades Menores dos Capuchinhos de Friburgo,
vestindo o hábito e tomando o nome de Fidelis. Escreveu muito, e
esses numerosos registros o fizeram um dos mestres da espiritualidade
franciscana. Como era intelectual atuante, acabou assumindo missões
importantes em favor da Igreja e, a mando pessoal do papa Gregório
XV, foi enviado à Suíça, a fim de combater a heresia calvinista.
Acusado de espionagem a serviço do imperador austríaco, os
calvinistas tramaram a sua morte, que ocorreu após uma missa em
Grusch, na qual pronunciara um fervoroso sermão pela disciplina e
obediência dos cristãos à Santa Sé. Em suas anotações, foi
encontrado um bilhete escrito dez dias antes de sua morte, dizendo
que sabia que seria assassinado, mas que morreria com alegria por
amor a Nosso Senhor Jesus Cristo. Quando foi ferido, por um golpe de
espada, pelos inimigos, pôs-se de joelhos, perdoou os seus
assassinos e, rezando, abençoou a todos antes de morrer, no dia 24
de abril de 1622. O papa Bento XIV canonizou são Fidelis de
Sigmaringen em 1724.
"Ó fé católica, como és estável, sólida,
bem arraigada, como és bem construída sobre a rocha firme!
(cf. Mt 7,25). O céu e a terra passarão, tu, porém, não passarás
jamais. O mundo inteiro desde o princípio te fez guerra, mas de
todos triunfaste com o teu poder. Esta é vitória que venceu
o mundo: a nossa fé (1Jo 5,4). Ela submeteu ao império de
Cristo os reis mais poderosos, ela colocou a serviço de Cristo povos
inteiros. O que fez os santos apóstolos e mártires suportarem
tão duros combates e tão dolorosos tormentos, senão a fé,
principalmente a fé na ressurreição?
O
que fez os anacoretas desprezarem as delícias, rejeitarem as honras,
pisarem as riquezas, viverem castamente no deserto, a não ser a fé
viva?
O
que leva hoje os verdadeiros cristãos a abandonarem o excesso de
conforto, não darem importância aos prazeres, suportarem coisas
ásperas e aguentarem duros trabalhos?
É
a fé viva agindo pela caridade (cf. Gl, 5,6). É ela que nos faz
renunciar aos bens presentes na esperança dos bens futuros e trocar
as coisas presentes por aquelas que hão de vir."
A partir das 20 horas de Roma, 16 horas em Brasília, a Sé de Pedro está
vacante. Acima, o brasão da Santa Sé durante a sedevacância esculpido na
Basílica de São João de Latrão.
Obrigado! Obrigado de coração. Caros amigos, estou feliz por estar
convosco, circundado pela beleza do criado e pela vossa simpatia que me faz
muito bem, obrigado pela vossa amizade, pelo vosso afecto. Sabeis que este meu
dia é diferente dos precedentes, já não sou Sumo Pontífice da Igreja
Católica, até às 8 horas da noite sou ainda, depois não. Sou simplesmente um
peregrino que inicia a última etapa da sua peregrinação nesta terra. Mas
gostaria ainda, de trabalhar, com o meu coração, com o meu amor, com a minha
oração, com a minha reflexão, com todas as minhas forças interiores, para o
bem comum e o bem da Igreja, da humanidade. E sinto-me muito apoiado pela vossa
simpatia. Vamos para a frente juntos com o Senhor para o bem da Igreja e do
mundo. Obrigado. Abençoo-vos de todo o coração. Seja bendito Deus
omnipotente, Pai, Filho e Espírito Santo. Obrigado, boa noite Obrigado a todos
vós.
_____________________________
Ele se virou e entrou... e foi sua última aparição como Papa em exercício.
Deus lhe pague, Santo Padre, por nos ter guiado nestes 8 anos pela senda da Verdade !
Presidente do
Departamento para as relações exteriores do Patriarca de Moscou
Em
11 de fevereiro passado, o inesperado anúncio da renúncia ao ministério do Papa
Bento XVI surpreendeu profundamente não somente a Igreja Católica, mas toda a
cristandade e a opinião pública mundial. Na sua condição de progressivo
declínio de forças, da qual ele próprio falou, a decisão de deixar o pontificado
deve ser considerada um ato de grande coragem e exemplar humildade.
Neste
nosso mundo em que tantos que não detêm o poder procuram doentiamente
alcançá-lo, e tantos que o detêm procuram, a qualquer custo, não o perder, a
voz humilde do primaz da Igreja cristã mais numerosa do mundo, que diz
renunciar livremente ao exercício da autoridade, por causa da fraqueza física e
para o bem da Igreja, se põe em flagrante contraste com a mentalidade corrente.
Uma vez mais o Papa Bento XVI mostrou-se coerente com a própria linha de
integridade moral e de rejeição de compromisso.
Estamos
certamente ainda muito próximos do anúncio da renúncia de Bento XVI para tentar
um balanço de seu pontificado. Diria, porém, que uma das chaves interpretativas
da figura deste Papa e de seu pontificado talvez seja exatamente esta sua
coerência consigo mesmo e com a tradição da Igreja, o seu não ceder às fáceis
modas passageiras, às fortes pressões da cultura dominante.
Papa Ratzinger é um teólogo de grande inteligência, sem dúvida um dos mais
notáveis teólogos católicos contemporâneos. A sua obra de teólogo, antes e
depois de sua ascensão à cátedra pontifícia – de seus livros sobre a figura de
Jesus às suas encíclicas e exortações apostólicas, da declaração Dominus Iesus ao Catecismo da Igreja
Católica – representa uma contribuição de notável importância à teologia
católica moderna. Um dos argumentos mais tratados por ele, o da relação entre
fé e razão, se põe em continuidade com quanto já dito pelo seu predecessor,
Papa João Paulo II.
Outro tema caro ao Papa Bento XVI, desde o início do pontificado, é o da
reafirmação dos valores morais cristãos, seu firme não à “ditadura do
relativismo”. É uma posição com a qual nós ortodoxos estamos plenamente de
acordo. Hoje no mundo inteiro, mas sobretudo na sociedade ocidental, assiste-se
a uma perigosa perda de qualquer orientação moral. A mentalidade corrente
desejaria cancelar toda distinção ente o bem e o mal. O liberalismo moral
extremista e militante impôs o “politicamente correto” como uma nova ideologia
de massa, tão absolutista quanto os maximalismos políticos que afligiram o
século XX. Se lemos atentamente os evangelhos, vemos que a misericórdia do
Senhor Jesus na relação com os pecadores jamais significou condescender com o
pecado, nem confundir o mal com o bem. Pessoalmente estou convencido de que a
Igreja, hoje talvez mais do que nunca, embora permanecendo aberta a relação com
qualquer um e propondo o caminho da salvação a todo homem, deva oferecer aos
fiéis as linhas de comportamento muito claras. Diria que o atual Pontífice
mostrou claramente como a abertura ao diálogo não deva jamais significar
traição aos mandamentos de Cristo.
Ele
foi frequentemente considerado um conservador ou um tradicionalista, e tal fama
lhe rendeu críticas e uma certa impopularidade. Creio que seja importante
refletir detidamente sobre que coisa significa a tradição para nós cristãos. O
cristianismo é a religião do “já” e do “ainda não”, a religião em que
transcendência e imanência, vida terrena e vida eterna se encontram. Cristo, de
fato, já ressuscitou, uma vez por todas e como primícias de nossa geral
ressurreição; mas a "divinização" de cada um de nós é um processo em curso. Por
isto a Igreja tem uma relação particular com o tempo. A Igreja, e com isto
quero dizer as igrejas apostólicas, se põem sempre naquele contínuo que é a
tradição. Esta palavra, seja em latim (traditio), seja em eslavo (predanie),
indica a transmissão da fé. O testemunho que havíamos recebido dos apóstolos e
de quantos nos precederam no caminho para Deus devemos entregá-lo, todo
inteiro, às gerações vindouras. Temos pois uma responsabilidade de fidelidade.
Sem dúvida Bento XVI enquanto Papa, exatamente como Joseph Ratzinger enquanto
teólogo, é o homem da continuidade, da fidelidade àquela entrega que é a
tradição. Teólogo da continuidade o foi também na sua leitura do Concílio
Vaticano II. Também do ponto de vista da teologia ortodoxa, o último concílio
da Igreja Católica é apreciado não como momento de ruptura com o passado, mas
exatamente o contrário: enquanto e na medida em que se refere à tradição, e
mais, eu diria, retorna a esta.
O pontificado de Bento XVI significou um notável melhoramento de relações entre
ortodoxos e católicos e, em particular, entre Roma e a Igreja ortodoxa russa. O
Papa conhece bem a ortodoxia; o seu amor pela tradição o torna próximo dela. É
necessário dizer que também o conhecimento pessoal influi positivamente nas
relações intereclesiais. O Patriarca Kirill, antes de ser eleito primaz da
Igreja ortodoxa russa, por bem quatro vezes se encontrou primeiro com o Cardeal
Ratzinger e depois com o Papa Bento XVI. Também eu, depois de haver sucedido o
atual patriarca como presidente do Departamento para as relações externas de
nossa Igreja, por três vezes fui recebido em audiência privada pelo Papa.
Conservarei sempre uma excelente recordação de nossas conversações e de sua
pessoa. Não creio que se possa dizer que o seu ser teólogo, homem de pensamento
de posições conhecidas, frequentemente opostas à cultura dominante, tenha
prejudicado o seu ser pastor. Bento XVI é um homem simples, compreensivo, de
grande humildade e sabedoria.
Entre
ortodoxos e católicos, ainda hoje, restam certos nós teológicos a serem desfeitos
e certas feridas a serem sanadas. Tive ocasião de ilustrar a minha visão
pessoal do estado de nossas relações e das perspectivas do diálogo teológico
ortodoxo-católico diretamente ao Papa, nas conversações pessoais havidas com
ele. Devo dizer que nutro certa perplexidade no que tange ao diálogo levado
avante pela Comissão teológica mista: creio que no imediato devir não podemos
esperar progressos significativos. No entanto, nossas posições em outros campos
coincidem perfeitamente, ou quase. Por exemplo, as posições éticas. Devemos
pois investir nestes campos, agir desde já conjuntamente para reafirmar os
valores éticos do cristianismo. Disse-o ao Papa e e encontrei de sua parte
plena compreensão.
Outro
campo em que podemos e devemos agir juntos é o da defesa dos cristãos
perseguidos. A aqui não me refiro somente à África, ao Oriente Médio ou a
alguns países asiáticos, mas também na própria Europa, onde frequentemente os
cristãos são vítimas de marginalização cultural, reduzidos ao silêncio do
secularismo dominante, para o qual a religião é algo que diz respeito somente à
esfera da vida pessoal do indivíduo e que não deve ter qualquer reflexo na vida
social. O Papa Bento XVI disse e fez muito, seja em defesa dos cristãos
perseguidos, seja em defesa dos valores cristãos esquecidos ou pisoteados. Nele
tivemos um bom aliado.
Agora,
com sua renúncia ao exercício do ministério, o Papa ofereceu ao mundo uma lição
de humildade e sabedoria. Faz alguns dias, na Igreja russa, festejamos a
Apresentação de Cristo no templo. Como não recordar aqui o cântico do sábio
Simeão, que a nossa tradição define “aquele que recebeu Deus” (Simeon
Bogopriimec): «Deixai agora, Senhor, vosso servo ir em paz, segundo vossa
palavra». Ao pastor e ao cristão Bento XVI desejamos uma longa, fecunda e
pacífica última idade da vida. Quanto a nós, desejamos que a dinâmica positiva
nas relações entre a Igreja Ortodoxa Russa e a Igreja Católica Romana continue
sob seu sucessor.
... E mais tarde um jornalista conseguiu captar esta significativa imagem. Em princípio pensei que fosse apenas uma montagem oportunista, aproveitando-se da frase do cardeal. Nos dias seguintes, porém, tive oportunidade de verificar: 1) que a foto é autêntica; 2) Que caem raios com frequencia na cúpula da Basílica de São Pedro por ser muito alta; 3) Que o valor simbólico da foto permanece, pois aquele raio, naquele dia, foi intencionalmente captado e interpretado como tal.
A presença de Deus é ilustrada em várias passagens da Escritura por nuvens e raios:
"Na manhã do terceiro dia, houve um estrondo de
trovões e de relâmpagos;
uma espessa nuvem cobria a montanha e o som da trombeta
soou com força.
Toda a multidão que estava no acampamento
tremia."(Ex 19,16)
"A voz do Senhor despede
relâmpagos," (Sl 28,7)
"Do trono saíam relâmpagos,
vozes e trovões. Diante do trono ardiam sete tochas de fogo,
que são os sete
Espíritos de Deus." (Ap 4,5)
"Abriu-se o templo de Deus
no céu e apareceu, no seu templo, a arca do seu testamento. Houve relâmpagos,
vozes, trovões, terremotos e forte saraiva."(Ap 11,19)
Cidade do Vaticano (RV) - Bento XVI anunciou esta segunda-feira que se demitirá no dia 28 de fevereiro. Eis o texto integral do anúncio:
Caríssimos Irmãos,
convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três
canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande
importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado
repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de
que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para
exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que
este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não
só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e
rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e
agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para
governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário
também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos
últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de
reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que
me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com
plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma,
Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19
de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às
20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e
deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a
eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o
amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e
peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à
solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos
a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna,
os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz
respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com
uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.
Admirável coragem de um Papa! A humildade abala até as estruturas do inferno. Mil coisas dirão, mas não nos assustemos. O Santo Padre sabe o que está fazendo. Confiemos em Cristo que garantiu que nada abalaria a Sua Igreja. Ele mesmo vai guiar, mais uma vez, a escolha do novo sucessor de Pedro.
Recomendo o filme "O grande milagre", uma excelente catequese sobre a Santa Missa. É em espanhol, com legendas em português. Poderia ser utilzado na catequese e em encontros de espiritualidade.
O governo húngaro está transferindo as escolas públicas para instituições religiosas, noticiou a revista francesa L’Express.
Essa política deixa furiosos os líderes socialistas dentro e fora da
Hungria, inclusive nos países europeus onde a educação pública apresenta
resultados calamitosos. As iradas queixas vão contra o fato de que com
política do governo húngaro está sendo restaurada a moral tradicional.
Nas escolas, voltam os cantos religiosos e a oração em comum no início
das aulas. Os pais dos alunos escolhem o catecismo que será ensinado a
seus filhos.
As igrejas conservam suas subvenções, independente do número de alunos.
Na pequena cidade de Alsoörs, apresentada como um caso típico por
“L’Express”, só duas famílias de um total de 96 votaram contra a
transferência da escola à igreja, patenteando o apoio popular à medida.
O singular é que um pároco católico, após consultar o bispo, recusou a
escola, talvez por espírito ecumênico ou dialogante com o mundo
laicizado.
O pastor luterano Miklos Rasky aceitou na hora, muito satisfeito: “O
governo atual está apegado aos valores cristãos. Isso nos permite reatar
com nosso papel tradicional no campo da educação”.
Vigília pascal na catedral de Budapest
Perplexos ficaram os professores, católicos na sua maioria, que
continuam na escola, mas foram avisados pelo pastor de que serão
substituídos por protestantes.
Oitenta escolas já foram cedidas pelas prefeituras que, além do mais,
ficaram satisfeitas porque não terão de arcar com despesas que eram
insustentáveis na crise.
Sindicatos e partidos de esquerda estão também revoltados com os cursos de catecismo nas escolas, ainda em mãos do Estado.
Rozsa Hoffmann, ministro da Educação, deplora a falta de valores
morais: “Nós queremos reabilitá-los, seja a proteção da vida humana, o
respeito pelo trabalho e pelas leis, a honestidade e o amor à pátria. A
escola não é um local só para adquirir conhecimentos, ela também deve
transmitir valores” – justificou.
A lei de educação se insere no contexto da nova Constituição que exalta
os valores cristãos e reabilita a “Santa Coroa” dos reis católicos,
encarnação do poder soberano magiar.