Cidade do Vaticano (RV) -
O Pontifício Conselho da Justiça e da Paz publicou, nesta
segunda-feira, uma nota sobre a reforma do sistema financeiro
internacional, sugerindo a criação de uma autoridade pública mundial a
serviço do bem comum.
O documento foi apresentado hoje na Sala de Imprensa da Santa Sé pelo presidente desse organismo vaticano, Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson.
"A criação de uma autoridade pública mundial, a serviço do bem comum é o único horizonte compatível com as novas realidades do nosso tempo" – lê-se na nota que oferece uma contribuição aos governantes e aos homens de boa vontade diante da atual crise econômica e financeira mundial.
Segundo o Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, "hoje está em jogo o bem comum da humanidade e o futuro", pois mais de um bilhão de pessoas vive com pouco mais de um dólar por dia, e aumentaram as desigualdades no mundo, gerando tensões e imponentes movimentos migratórios.
"Ninguém pode aceitar o desenvolvimento de alguns países em detrimento de outros. Se não colocarmos um fim às injustiças que afetam o mundo, os efeitos negativos no plano social, político e econômico irão criar um clima crescente de hostilidade e violência, até afetar as bases das instituições democráticas" – frisa o documento.
Segundo a nota, as causas da crise são provenientes de num liberalismo econômico sem regras e sem controles, e em três ideologias que têm um efeito devastador: utilitarismo, individualismo e tecnocracia.
Por um mercado a serviço da ética é necessário recuperar a primazia da ética e da política nas finanças, daí a proposta de "medidas de tributação das transações financeiras através de tarifas justas, para contribuir na criação de uma reserva mundial a fim de apoiar as economias dos países atingidos pela crise, e a reabilitação de seu sistema monetário e financeiro"; "formas de recapitalização dos bancos com fundos públicos condicionando o apoio a comportamentos virtuosos e finalizados a desenvolver a economia real". (MJ)
O documento foi apresentado hoje na Sala de Imprensa da Santa Sé pelo presidente desse organismo vaticano, Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson.
"A criação de uma autoridade pública mundial, a serviço do bem comum é o único horizonte compatível com as novas realidades do nosso tempo" – lê-se na nota que oferece uma contribuição aos governantes e aos homens de boa vontade diante da atual crise econômica e financeira mundial.
Segundo o Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, "hoje está em jogo o bem comum da humanidade e o futuro", pois mais de um bilhão de pessoas vive com pouco mais de um dólar por dia, e aumentaram as desigualdades no mundo, gerando tensões e imponentes movimentos migratórios.
"Ninguém pode aceitar o desenvolvimento de alguns países em detrimento de outros. Se não colocarmos um fim às injustiças que afetam o mundo, os efeitos negativos no plano social, político e econômico irão criar um clima crescente de hostilidade e violência, até afetar as bases das instituições democráticas" – frisa o documento.
Segundo a nota, as causas da crise são provenientes de num liberalismo econômico sem regras e sem controles, e em três ideologias que têm um efeito devastador: utilitarismo, individualismo e tecnocracia.
Por um mercado a serviço da ética é necessário recuperar a primazia da ética e da política nas finanças, daí a proposta de "medidas de tributação das transações financeiras através de tarifas justas, para contribuir na criação de uma reserva mundial a fim de apoiar as economias dos países atingidos pela crise, e a reabilitação de seu sistema monetário e financeiro"; "formas de recapitalização dos bancos com fundos públicos condicionando o apoio a comportamentos virtuosos e finalizados a desenvolver a economia real". (MJ)
Fonte: Rádio Vaticano
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